sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Inquietos com “indícios de conflito funcional”

Inquietos com “indícios de conflito funcional”



Socialistas pedem parecer jurídico sobre acumulação de funções do vereador Pisco
Os vereadores do Partido Socialista pediram um parecer sobre a legalidade da situação de acumulação de funções do presidente da Fundação Escola Profissional e vereador, Manuel Pisco, antevendo um possível “conflito funcional”.

Os vereadores do Partido Socialista solicitaram à presidente da Câmara Municipal de Setúbal a elaboração de um parecer jurídico, pelos serviços municipais, acerca da legalidade do regime de tempos, fixação de funções, remuneração e regime de exercício de funções do vereador Manuel Pisco.

Em comunicado de imprensa, os vereadores do PS indicam que a substituição do vereador Rui Higino, após renúncia ao mandato, por Manuel Pisco, “demonstra a falta de alternativas e o esgotamento do projecto político da CDU, ao recorrer a uma solução de acumulação de funções executivas – em funções com a dimensão e a complexidade dos pelouros da higiene e salubridade pública e de uma instituição com a dimensão e a complexidade da Escola Profissional de Setúbal”.

“A CDU recupera assim uma figura política que já tinha desempenhado funções no pelouro dos recursos humanos da Câmara Municipal de Setúbal e que havia sido substituída anteriormente nas suas listas candidatas às autárquicas em 2005, em nome da suposta renovação da CDU”, expressam os vereadores.

Os socialistas pediram ainda que o parecer jurídico se pronunciasse sobre “os indícios de conflito funcional entre as competências fiscalizadoras exercidas pela Câmara Municipal de Setúbal sobre o Conselho Directivo da Fundação Escola Profissional de Setúbal e sobre a acumulação de funções”.

Contactada por «O Setubalense», a Câmara Municipal de Setúbal refere apenas que está a analisar juridicamente a situação e que “cumprirá sempre a legalidade”, sendo que, este tipo de avaliação de regime de compatibilidade “não é novidade” para a autarquia.

V.G..

PS exige parecer sobre regime de vereador da CDU em Setúbal


PS exige parecer sobre regime de vereador da CDU em Setúbal


Os vereadores do PS na Câmara Municipal de Setúbal exigem que a presidente da autarquia, a comunista Maria das Dores Meira, elabore um parecer jurídico onde aclare o regime de funções do vereador da CDU, Manuel Pisco, que, recentemente, substituiu no cargo Rui Higino, depois de este ter renunciado ao seu mandato invocando “motivos pessoais”. Em causa, segundo explica José Luís Barão, vereador socialista, está o facto de, “no despacho que designa Manuel Pisco como vereador, não estar explicitado se este vai ser vereador em regime de exclusividade ou não”, bem como a eventual incompatibilidade das suas funções ao nível da vereação e da direcção da Escola Profissional de Setúbal (EPS).




“Há aqui um conflito entre quem deve ser fiscalizado, a EPS, e quem fiscaliza, a câmara municipal”, sublinha José Luís Barão, aludindo ao artigo 13.º da EPS, que “estipula que a autarquia deve exercer funções de fiscalização e de controlo financeiro sobre aquela entidade”. O vereador socialista garante, desse modo, que Manuel Pisco não poderá acumular o cargo que tem actualmente na EPS com a eventual exclusividade de funções ao nível da vereação na edilidade setubalense, pelo que pede que Maria das Dores Meira aclare, “definitivamente, se as funções que Manuel Pisco terá na vereação serão em regime de exclusividade ou não”.



A propósito deste assunto, o socialista reitera que “devem ser também analisados o regime de tempos, bem como a fixação das remunerações”, dado que, se Manuel Pisco não ficar em regime de exclusividade na Câmara Municipal de Setúbal, “o seu salário deve ser reduzido para metade, tal como estipula a lei”. “Se isto não for feito, depois de estar tudo esclarecido, a autarquia pode estar a cometer uma ilegalidade”, alerta o socialista, que lamenta o facto de a CDU ter optado por designar Manuel Pisco para substituir Rui Higino, “esquecendo-se de que este já tinha saído das listas comunistas em 2005, quando o partido alegava querer renovar os seus quadros”.



De acordo com o vereador da oposição, toda esta situação “é ainda mais complexa” se forem tidas em consideração as responsabilidades que Manuel Pisco terá ao nível dos pelouros da Higiene e Salubridade Pública. José Luís Barão considera que estas duas áreas “têm dado bastantes problemas à câmara”, um facto que pode ser “facilmente comprovado com o reforço de cerca de 70 pessoas que a câmara se prepara para contratar para auxiliar nestas áreas”. “É notório que a CDU não tinha nenhuma solução de vulto político nas suas listas para substituir Rui Higino”, acrescenta José Luís Barão, aludindo ao alegado “esgotamento do projecto” daquela força política em Setúbal.



Contactada para prestar declarações sobre o assunto, fonte da Câmara Municipal de Setúbal garante “que esta está a analisar a questão, uma vez que situações colocadas ao nível da acumulação de funções e de cargos não são novas”. A edilidade realça, por fim, que “sempre cumprirá a legalidade”.



Bruno Cardoso - 13-08-2010 13:15

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Comunicado de Imprensa - Manuel Pisco

COMUNICADO DE IMPRENSA

“Vereadores do PS pediram parecer sobre a legalidade da situação de acumulação de funções do Presidente da Fundação Escola Profissional e Vereador, Manuel Pisco”

Os Vereadores do Partido Socialista solicitaram à Presidente da Câmara Municipal de Setúbal a elaboração de um parecer jurídico pelos serviços municipais acerca da legalidade do regime de tempos, fixação de funções, remuneração e regime de exercício de funções do Vereador Manuel Pisco.

No seguimento da renúncia ao mandato do Vereador Rui Higino, da CDU, os Vereadores do Partido Socialista foram informados que a renúncia referida implicaria a substituição, com acumulação de remunerações e funções executivas na Câmara Municipal e na Escola Profissional de Setúbal pelo agora Vereador Manuel Pisco.

Em termos políticos, esta substituição demonstra a falta de alternativas e o esgotamento do projecto político da CDU, ao recorrer a uma solução de acumulação de funções executivas – em funções com a dimensão e a complexidade dos pelouros da higiene e salubridade pública e de uma instituição com a dimensão e a complexidade da Escola Profissional de Setúbal. A CDU recupera assim uma figura política que já tinha desempenhado funções no pelouro dos recursos humanos da Câmara Municipal de Setúbal e que havia sido substituída anteriormente nas suas listas candidatas às autárquicas em 2005, em nome da suposta renovação da CDU.

Os Vereadores do PS pediram ainda que este parecer jurídico se pronunciasse sobre os indícios de conflito funcional entre as competências fiscalizadoras exercidas pela Câmara Municipal de Setúbal sobre o Conselho Directivo da Fundação Escola Profissional de Setúbal e sobre a acumulação

Setúbal, 11 de Agosto de 2010

Os Vereadores do PS

Vereadores do PS querem saber da legalidade da situação de acumulação de funções do Presidente da Fundação Escola Profissional e Vereador, Manuel Pisc

Política : Câmara de Setúbal
Vereadores do PS querem saber da legalidade da situação de acumulação de funções do Presidente da Fundação Escola Profissional e Vereador, Manuel Pisco

em 2010/8/13 0:30:00
Os Vereadores do Partido Socialista solicitaram à Presidente da Câmara Municipal de Setúbal a elaboração de um parecer jurídico pelos serviços municipais acerca da legalidade do regime de tempos, fixação de funções, remuneração e regime de exercício de funções do Vereador Manuel Pisco.

No seguimento da renúncia ao mandato do Vereador Rui Higino, da CDU, os Vereadores do Partido Socialista foram informados que a renúncia referida implicaria a substituição, com acumulação de remunerações e funções executivas na Câmara Municipal e na Escola Profissional de Setúbal pelo agora Vereador Manuel Pisco.

Em termos políticos, esta substituição demonstra a falta de alternativas e o esgotamento do projecto político da CDU, ao recorrer a uma solução de acumulação de funções executivas – em funções com a dimensão e a complexidade dos pelouros da higiene e salubridade pública e de uma instituição com a dimensão e a complexidade da Escola Profissional de Setúbal. A CDU recupera assim uma figura política que já tinha desempenhado funções no pelouro dos recursos humanos da Câmara Municipal de Setúbal e que havia sido substituída anteriormente nas suas listas candidatas às autárquicas em 2005, em nome da suposta renovação da CDU.

Os Vereadores do PS pediram ainda que este parecer jurídico se pronunciasse sobre os indícios de conflito funcional entre as competências fiscalizadoras exercidas pela Câmara Municipal de Setúbal sobre o Conselho Directivo da Fundação Escola Profissional de Setúbal e sobre a acumulação

Setúbal, 11 de Agosto de 2010
Os Vereadores do PS


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

COMUNICADO DE IMPRENSA “Renúncia do Vereador da CDU na Câmara Municipal de Setúbal”

COMUNICADO DE IMPRENSA
“Renúncia do Vereador da CDU na Câmara Municipal de Setúbal”


Os Vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal de Setúbal consideram que a CDU, mais uma vez, mostrou a sua incapacidade política de garantir a estabilidade dos mandatos conferidos aos seus Vereadores nas últimas eleições autárquicas, com a renúncia do Vereador Rui Higino na sessão de Câmara de 4 de Agosto de 2010.

Curiosamente, esta renúncia ocorre no mesmo período em que os então Presidente Carlos Sousa e Vereador Aranha Figueiredo também renunciaram há 4 anos atrás. E esta renúncia ocorre também num clima de explicações vagas, à semelhança do que aconteceu há 4 anos atrás, poucos meses depois da tomada de posse desta equipa.

Esta renúncia ocorre, outra vez, no seio de uma força política que historicamente e de forma reincidente tem uma relação difícil com a estabilidade dos mandatos democráticos dos vereadores com pelouros atribuídos e com a confiança que os eleitores em si depositaram.

Esta renúncia demonstra a desorientação política generalizada do PCP na constituição dos seus executivos e na gestão das situações políticas, apesar da maioria absoluta obtida pela CDU nas eleições para a câmara municipal. Todos os Vereadores eleitos, da oposição às forças vencedora, têm o dever de dar explicações plausíveis sobre o abandono dos cargos para que foram eleitos.
Quem vence as eleições e exerce os pelouros atribuídos tem a especial responsabilidade de ter uma relação mais transparente com o eleitorado, particularmente porque exercem essas funções a tempo inteiro e até porque passaram poucos meses desde a entrada em funções deste Executivo CDU .

Os Vereadores do Partido Socialista notam apenas que este é um primeiro episódio de uma história que já todos os Setubalenses conhecem o desfecho.

Setúbal, 5 de Agosto de 2010

Os Vereadores do PS

Oposição questiona renúncia de vereador

PCP substitui autarca na cÂmara de Setúbal

Oposição questiona renúncia de vereador
O PCP/Setúbal revelou ontem que o vereador Rui Manuel Higino renuncia ao cargo na Câmara de Setúbal por "razões de ordem particular". A substitui-lo ficará Manuel Pisco Lopes, que ontem já participou na reunião pública da autarquia.

05 Agosto 2010
Por:C.R.


Tanto o PS como o PSD estranham a saída e suspeitam de afastamento político. O presidente da Federação do PS/Setúbal, Vítor Ramalho, afirmou ao CM que constata "que os afastamentos de Carlos Sousa e Aranha Figueiredo também ocorreram em Agosto".

No mesmo sentido, o líder concelhio do PSD/Setúbal, Paulo Calado, regista "o paralelismo" da saída de Carlos Sousa, ex-presidente da Câmara, em pleno Verão.

"Esta renúncia prende-se com alterações na sua vida pessoal e familiar", declarou a autarca Dores Meira em reunião de Câmara.

Renúncia de Rui Higino «relação difícil com a estabilidade dos mandatos democráticos»

Vereadores do PS na Câmara Municipal de Setúbal

Renúncia de Rui Higino «relação difícil com a estabilidade dos mandatos democráticos»

“Esta renúncia demonstra a desorientação política generalizada do PCP na constituição dos seus executivos e na gestão das situações políticas, apesar da maioria absoluta obtida pela CDU nas eleições para a câmara municipal. Todos os Vereadores eleitos, da oposição às forças vencedora, têm o dever de dar explicações plausíveis sobre o abandono dos cargos para que foram eleitos.” – refere um comunicado dos Vereadores do PS na Câmara Municipal de Setúbal.

Divulgamos o texto integral do comunicado dos Vereadores do PS na Câmara Municipal de Setúbal:

“Renúncia do Vereador da CDU na Câmara Municipal de Setúbal”


Os Vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal de Setúbal consideram que a CDU, mais uma vez, mostrou a sua incapacidade política de garantir a estabilidade dos mandatos conferidos aos seus Vereadores nas últimas eleições autárquicas, com a renúncia do Vereador Rui Higino na sessão de Câmara de 4 de Agosto de 2010.
Curiosamente, esta renúncia ocorre no mesmo período em que os então Presidente Carlos Sousa e Vereador Aranha Figueiredo também renunciaram há 4 anos atrás. E esta renúncia ocorre também num clima de explicações vagas, à semelhança do que aconteceu há 4 anos atrás, poucos meses depois da tomada de posse desta equipa.
Esta renúncia ocorre, outra vez, no seio de uma força política que historicamente e de forma reincidente tem uma relação difícil com a estabilidade dos mandatos democráticos dos vereadores com pelouros atribuídos e com a confiança que os eleitores em si depositaram.
Esta renúncia demonstra a desorientação política generalizada do PCP na constituição dos seus executivos e na gestão das situações políticas, apesar da maioria absoluta obtida pela CDU nas eleições para a câmara municipal. Todos os Vereadores eleitos, da oposição às forças vencedora, têm o dever de dar explicações plausíveis sobre o abandono dos cargos para que foram eleitos. Quem vence as eleições e exerce os pelouros atribuídos tem a especial responsabilidade de ter uma relação mais transparente com o eleitorado, particularmente porque exercem essas funções a tempo inteiro e até porque passaram poucos meses desde a entrada em funções deste Executivo CDU .
Os Vereadores do Partido Socialista notam apenas que este é um primeiro episódio de uma história que já todos os Setubalenses conhecem o desfecho.

Setúbal, 5 de Agosto de 2010