sexta-feira, 28 de maio de 2010

Socialistas preconizam “pacto público” rejeitado por maioria

Em defesa do Mercado do Livramento…



Socialistas preconizam “pacto público” rejeitado por maioria
Os vereadores socialistas solicitam um “pacto público” pelo mercado do Livramento, mas a maioria comunista defende não ser necessário, assegurando que “tudo está a ser realizado conforme o previsto.” Também o PSD quer saber quando começa a obra de requalificação no principal mercado setubalense.


Teodoro João

red.teodoro@osetubalense.pt



Por uma questão de “segurança”, “confiança” e “compromisso” entre as partes envolvidas no processo de requalificação do mercado do Livramento, os vereadores socialistas preconizam um “pacto público” em favor daquele popular espaço comercial da avenida Luísa Todi.

A proposta foi anteontem apresentada à discussão no período antes da ordem de trabalhos da sessão pública camarária, mas de pacífica nada teve.

Quem não gostou desta proposta de intenção, foi a maioria do executivo. O vereador André Martins rotulou mesmo a ideia de propôr este “pacto público” como “um atestado de incompetência”, à câmara. “Fomos eleitos pelo povo, assumimos a obra do mercado e também a sua responsabilidade. Não venha agora o PS dizer-nos como realizar a obra, que está a seguir todos os seus trâmites normais,” disse, visivelmente irritado, André Martins.

Carla Guerreiro, a vereadora que detém o pelouro dos mercados municipais, abordou a problemática do painel de azulejos – alguns já se descolaram - na parede sul do edifício do mercado. A autarca começou por dizer que o referido e histórico painel “já está em risco desde há algum tempo...”

“O assunto está a ser estudado e tecnicamente acompanhado pelo Museu do Azulejo e o Instituto Ricardo Santos. A situação segue os seus trâmites técnicos normais, mas não é uma solução rápida,” assegurou a vereadora dos mercados, Carla Guerreiro.

Reconhecidamente a pensar nas recém-findas obras do Polis e do Fórum Luísa Todi (em curso), os vereadores socialistas sublinharam que pretendem a celebração de um compromisso público entre o município, o projectista/empreiteiro, e todas as entidades envolvidas no processo para que, em pacto público, se “garanta a preservação patrimonial dos elementos arquitectónicos e a continuidade da actividade naquele edifício.”

Esta bancada da oposição defende que “a obra de requalificação só avance caso as instalações provisórias previstas (anexas) obtenham a necessária habilitação das entidades responsáveis pela fiscalização das regras higiénico-sanitárias.”

Por fim, também Jorge Santana, o vereador social-democrata mostrou-se preocupado com as futuras obras de requalificação do Mercado do Livramento, inquiriu a presidente da câmara quando começa tal obra e, ainda mais difícil de responder, perguntou para quando a reabertura do requalificado mercado.

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