Em defesa do Mercado do Livramento…
Socialistas preconizam “pacto público” rejeitado por maioria
Os vereadores socialistas solicitam um “pacto público” pelo mercado do Livramento, mas a maioria comunista defende não ser necessário, assegurando que “tudo está a ser realizado conforme o previsto.” Também o PSD quer saber quando começa a obra de requalificação no principal mercado setubalense.
Teodoro João
red.teodoro@osetubalense.pt
Por uma questão de “segurança”, “confiança” e “compromisso” entre as partes envolvidas no processo de requalificação do mercado do Livramento, os vereadores socialistas preconizam um “pacto público” em favor daquele popular espaço comercial da avenida Luísa Todi.
A proposta foi anteontem apresentada à discussão no período antes da ordem de trabalhos da sessão pública camarária, mas de pacífica nada teve.
Quem não gostou desta proposta de intenção, foi a maioria do executivo. O vereador André Martins rotulou mesmo a ideia de propôr este “pacto público” como “um atestado de incompetência”, à câmara. “Fomos eleitos pelo povo, assumimos a obra do mercado e também a sua responsabilidade. Não venha agora o PS dizer-nos como realizar a obra, que está a seguir todos os seus trâmites normais,” disse, visivelmente irritado, André Martins.
Carla Guerreiro, a vereadora que detém o pelouro dos mercados municipais, abordou a problemática do painel de azulejos – alguns já se descolaram - na parede sul do edifício do mercado. A autarca começou por dizer que o referido e histórico painel “já está em risco desde há algum tempo...”
“O assunto está a ser estudado e tecnicamente acompanhado pelo Museu do Azulejo e o Instituto Ricardo Santos. A situação segue os seus trâmites técnicos normais, mas não é uma solução rápida,” assegurou a vereadora dos mercados, Carla Guerreiro.
Reconhecidamente a pensar nas recém-findas obras do Polis e do Fórum Luísa Todi (em curso), os vereadores socialistas sublinharam que pretendem a celebração de um compromisso público entre o município, o projectista/empreiteiro, e todas as entidades envolvidas no processo para que, em pacto público, se “garanta a preservação patrimonial dos elementos arquitectónicos e a continuidade da actividade naquele edifício.”
Esta bancada da oposição defende que “a obra de requalificação só avance caso as instalações provisórias previstas (anexas) obtenham a necessária habilitação das entidades responsáveis pela fiscalização das regras higiénico-sanitárias.”
Por fim, também Jorge Santana, o vereador social-democrata mostrou-se preocupado com as futuras obras de requalificação do Mercado do Livramento, inquiriu a presidente da câmara quando começa tal obra e, ainda mais difícil de responder, perguntou para quando a reabertura do requalificado mercado.
Socialistas preconizam “pacto público” rejeitado por maioria
Os vereadores socialistas solicitam um “pacto público” pelo mercado do Livramento, mas a maioria comunista defende não ser necessário, assegurando que “tudo está a ser realizado conforme o previsto.” Também o PSD quer saber quando começa a obra de requalificação no principal mercado setubalense.
Teodoro João
red.teodoro@osetubalense.pt
Por uma questão de “segurança”, “confiança” e “compromisso” entre as partes envolvidas no processo de requalificação do mercado do Livramento, os vereadores socialistas preconizam um “pacto público” em favor daquele popular espaço comercial da avenida Luísa Todi.
A proposta foi anteontem apresentada à discussão no período antes da ordem de trabalhos da sessão pública camarária, mas de pacífica nada teve.
Quem não gostou desta proposta de intenção, foi a maioria do executivo. O vereador André Martins rotulou mesmo a ideia de propôr este “pacto público” como “um atestado de incompetência”, à câmara. “Fomos eleitos pelo povo, assumimos a obra do mercado e também a sua responsabilidade. Não venha agora o PS dizer-nos como realizar a obra, que está a seguir todos os seus trâmites normais,” disse, visivelmente irritado, André Martins.
Carla Guerreiro, a vereadora que detém o pelouro dos mercados municipais, abordou a problemática do painel de azulejos – alguns já se descolaram - na parede sul do edifício do mercado. A autarca começou por dizer que o referido e histórico painel “já está em risco desde há algum tempo...”
“O assunto está a ser estudado e tecnicamente acompanhado pelo Museu do Azulejo e o Instituto Ricardo Santos. A situação segue os seus trâmites técnicos normais, mas não é uma solução rápida,” assegurou a vereadora dos mercados, Carla Guerreiro.
Reconhecidamente a pensar nas recém-findas obras do Polis e do Fórum Luísa Todi (em curso), os vereadores socialistas sublinharam que pretendem a celebração de um compromisso público entre o município, o projectista/empreiteiro, e todas as entidades envolvidas no processo para que, em pacto público, se “garanta a preservação patrimonial dos elementos arquitectónicos e a continuidade da actividade naquele edifício.”
Esta bancada da oposição defende que “a obra de requalificação só avance caso as instalações provisórias previstas (anexas) obtenham a necessária habilitação das entidades responsáveis pela fiscalização das regras higiénico-sanitárias.”
Por fim, também Jorge Santana, o vereador social-democrata mostrou-se preocupado com as futuras obras de requalificação do Mercado do Livramento, inquiriu a presidente da câmara quando começa tal obra e, ainda mais difícil de responder, perguntou para quando a reabertura do requalificado mercado.
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